Archive for the ‘Uncategorized’ Category

Blog sobre filmes

Agora também vou publicar textos sobre filmes que gosto no blog abaixo. Se gostar, me segue.

https://sensesin35mm.wordpress.com/

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Ontem, 20 de julho, se foi mais um filhote. Embora com idade de 17 anos creio que se não ficasse doente aguentaria mais uns 10.

O Soneca sempre foi muito ativo, interessado, brincalhão, comilão, comunicativo, inteligente e curioso. Era o relações públicas da casa sempre que chegava alguma visita. Quando gostava de alguém permitia até que lhe agradasse.

Há cerca de seis meses parou de brincar, repentinamente, mas ainda pedia carne e ainda circulava bem pela casa. Há um mês parece que a idade finalmente lhe abateu nos ossos e lhe tirou a vontade de andar e até de pedir comida. Ficava entristecido deitado ou no sofá ou na nossa cama. Ao lado dele, como querendo mimá-lo, além de minha esposa, uma meia irmã (Dominique) que faz parte da primeira geração, aconchegava-se sempre com ele. Às vezes, miava como se dissesse que algo estava errado. Mais de uma vez surpeendi outra irmã bem mais nova lhe fazendo o toilette no rosto e me comovi… principalmente porque ele permitia sem reclamar.

Apesar do vazio e da dor deixados por sua falta, me sinto feliz por poder abreviar seu sofrimento. Há pouco dias tivemos o terrível diagnóstico de PIF – peritonite infecciosa felina, uma doença cruel que faz o gato definhar com fome, sede e dor.

Sinto um misto de raiva e inconformismo, tristeza e pesar, mas ainda sim sou grato a Deus por tê-lo me emprestado para cuidar e amar. O que resta agora, além da lembrança e do amor que senti e ainda sinto por ele, é ver nas fotos que minha esposa tirou, a essência de quem era o Soneca: sua doçura, seu jeito tranquilo, um trinado inesquecível e muita vontade de viver.

Vai em paz filhinho. Um dia, se Deus quiser nos vemos novamente.

As fotos a seguir foram capturadas por Denise Fernandes a quem não tenho palavras para agradecer por manter este registro maravilhoso de nosso filho. Vendo estas fotos constato também que a fotografia somente evolui e encanta quando é feita com amor, dedicação e persistência.

Clique na foto para ampliá-la.

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Exposiçao de presépios no Convento de São Francisco

Creio que uma das épocas que mais gosto no ano seja o Natal. Não a festividade de árvores coloridas e enfeitadas ou a frenética corrida para comprar presentes e guloseimas para a ceia, mas o espírito de Natal tão esquecido: o nascimento de Jesus Cristo.

O problema é que este é um assunto que incomoda às pessoas porque é a época de admitir que se deixou de ter fé, que se deixou de acreditar que existe um Deus que deu seu único filho para nos salvar.

Eu diria que as pessoas esquecem que no Natal devemos comemorar o nascimento de Jesus e não ficar lembrando do que iria acontecer com Ele 33 anos mais tarde…

Mais do que em outros anos eu saí para ver e fotografar a cidade e para minha decepção encontrei apenas imagens de papai noel, árvores cheias de presentes falsos, luzes, cores… tudo sem essência, sem fé, sem verdade. Até a fonte iluminada do Ibirapuera ficou sem graça esse ano. Foi um show de tecnologia e pirotecnia elaborado e muito bem executado, mas apenas isso. Não emocionou.

Inda bem que eu não desisto até encontrar nem que seja uma centelha, uma semente caída e esquecida esperando que eu a recolha. E foi numa das andanças do Caminhadas Noturnas pelo Centro de São Paulo, organizada pelo Sr. Carlos Beutel, que visitei o Convento de São Francisco onde todos os participantes puderam ver uma exposição única: uma coleção de presépios de várias parte do mundo.

Não me lembro exatamente quantos eram nem de quais países porque minha emoção e satisfação eram imensas. Cada artista utilizou elementos que utilizava em suas obras para retratar o nascimento de Jesus e com características étnicas e culturais de seu país. Alí eu encontrara a verdadeira essência do Natal, estática, exposta, mas silenciosamente generosa e emocionante e que calmamente ia preenchendo minha expectativa, ativando a memória de tantos Natais passados, ao lado da família, dos amigos… Tantos momentos mágicos.

Não quer dizer que eu não tenha fotografado também as luzes de Natal na Paulista, no centro e no Ibirapuera. Foram várias saídas fotográficas em diversos dias, com grupos diferentes de amigos e conhecidos, sempre com muito bom humor e boa vontade. Mas ficou uma certeza: ano que vem, volto ao Convento de São Francisco registrar novamente os presépios e quem sabe não consigo ajudar a restaurar o verdadeiro Natal que eu sempre conheci.

Para os que quiserem ver uma amostra da exposição de presépios, basta visitar minha galeria Nativity Scenes no Flickr. As imagens não são as melhores porque havia reflexo dos vidros que protegiam os presépios, mas é possível ter uma idéia da exposição.

Aos que quiserem ver apenas as luzes de fim-de-ano, visitem a galeria Christmas lights – 2010, com fotos tiradas na Av. Paulista, centro velho, Parque do Ibirapuera, Shopping Interlagos e Arquidiocesano.

E que a paz nos acompanhe em 2011 e que Deus nos conceda união, amor, saúde e fraternidade.

Iluminação de Natal no Parque do Trianon - Av. Paulista

 

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Hoje pela manhã, no último dia de 2010, uma notícia me deixou bastante abalado. O último rolo de Kodachrome será revelado hoje na cidade americana de Parsons, Kansas, na Dwayne’s Photo, uma das últimas empresas reveladoras de filmes.

Segundo a matéria, cuja íntegra pode ser conferida aqui, a última máquina de revelação do Kodachrome será desligada hoje e vendida como sucata.

Muitas pessoas hoje desconhecem a lenda que é o Kodachrome, mas fazendo uma busca no Google Images por Kodachrome há uma gama de fotos, entre elas algumas até icônicas.

Eu mesmo usei o Kodachrome diversas vezes e as cores eram realmente o ponto alto do filme, seja em sensibilidade baixa ou média.

A própria Kodak criou uma galeria ‘tributo’ onde três fotógrafos profissionais postaram fotos feitas com o Kodachrome e que valem a pena ser vistas.

Selecionei algumas imagens de diversas épocas que encontrei na internet. Para ver o site original onde foi postado clique na imagem.

Descanse em paz Kodachrome.

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É estranho pensar que já passei inúmeras vezes pela Estação da Luz e a cada vez meus olhos vêem algo diferente, inusitado.

Creio que é o viver, a experiência adquirida, que modifica o olhar e nos faz perceber os detalhes, as nuances, as texturas. Aparecem novas cores, novos ângulos. É como visitar um outro mundo, uma dimensão que ainda não podia ser vista e experimentada.

Venham por esta visita virtual conhecer a Estação da Luz como eu a vi naquele dia. Abaixo, uma amostra da minha galeria no Flickr.



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